23/10/13

Primeiro cheirinho...

Ola a todos!
Regressados de mais uma saga, a primeira em solo asiático, fica hoje um cheirinho do que vão ser os próximos posts, espero que gostem...






















Até já!

19/08/13

A entidade empregadora cá de casa



Apresentação por ordem decrescente de Tirania:


Sapatilha, O Imperador

Tito, O Grande

Porreiro, O Idiota

Micro-Gatos

Alguém se apoderou da cadeira...

Porreiro, O Idiota Destemido
Baltazar, o cão:p


Purina, purina, purina!


Tito, O Portista (com gostos duvidosos)

Tito, O Friorento
 E agora tenho que me despedir que as feras estão a chamar!

Onde um dia quero ir...#3

Vietname 

O Vietname é um país riquíssimo em termos naturais e gastronómicos. Descrito por muitos como um país que se manteve acolhedor e generoso apesar de toda a sua história triste e violenta.

Foi dominado historicamente pela China, mais tarde pela França e finalmente pelos Japoneses durante a 2ª Guerra Mundial. Após o fim da 2ª Guerra a França  tentou restabelecer o seu domínio na região mas sem sucesso. O país foi dividido em Vietname do Norte e Vietname do sul tendo sido este o mote para a a conhecida Guerra do Vietname. A guerra instalou-se sendo que o Norte Comunista, e liderado por Ho Chi Minh, foi apoiado pela República Popular da China e a União Soviética enquanto que os Estados Unidos apoiaram o Vietname do Sul. O conflito fez mais de 1 milhão de mortos. O Vietname foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética. 


1) Hánoi

Segundo muitos  é na capital Vietnamita que se pode encontrar a melhor comida de rua de todo o país. A cidade serve também de ponto de partida para quem pretende conhecer locais como Sapa e a Baía de Ha Long.




2) Sapa

Localizada na província de Lao Cai, e já muito próximo da fronteira com a China, Sapa encontra-se a 350 Km de distância da Capital do Vietname. Os seus pontos de interesse focam-se na beleza natural da região e nas etnias minoritárias que lá residem.






3) Ha Long Bay

Classificada pela Unesco como uma das 7 Maravilhas Naturais do Mundo é imperdível um cruzeiro na Baía "onde o dragão entra no Oceano". A duração dos cruzeiros varia de 1 a 3 dias.  Ao longo do tempo do cruzeiro poderá visitar praias, grutas, cavernas, aldeias flutuantes, pescar lulas e ter aulas de culinária.






4) Hué

A mítica cidade imperial, classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, é uma cópia da cidade Proibida em Pequim.




5) Hoi An

Uma das cidades mais charmosas do Vietname. A cidade é pejada de lanternas que conferem um carisma especial à cidade. Geralmente serve como ponto de descanso das grandes cidades (e do trânsito caótico) para os viajantes que aproveitam para mandar fazer roupa por medida num dos muitos costureiros que por lá existem.




6) Nha Trang

Conhecida por ter as melhores praias do Vietname. Não perder as suas principais ilhas: Mot, Tam, Mun e a Vila dos Pescadores.


7) Ho Chi Minh
     
No antigo Saigão é imperdível a visita aos mercados flutuantes no Delta do Mekong, os túneis de Cu Chi (sistema de 40 km de extensão construídos aquando da Guerra pelos comunistas vietnamitas) e a própria cidade - outrora capital do Vietname.








Para a realização deste sonho já faltou mais tempo ;)

Baci*

15/08/13

Plovdiv e Sófia

Iniciamos a nossa viagem no Porto, com voos low-cost para Plovdiv, com escala de uma noite em Londres (Stansted). Como já não é a primeira nem a segunda vez que o fazemos - começar as férias com uma "noitada" no aeroporto - fomos já prevenidos com uma garrafinha do nectar dos Deuses, no caso, uma Esteva de 2008.


A manhã chegava e lá fomos para o bólide que nos havia de levar até Plovdiv, segunda maior cidade da Bulgária,  a cerca de 1 hora e pouco de autocarro de Sófia - um dos principais motivos para a escolha desta cidade como ponto de partida (o outro eram mesmo os voos low-cost).

 Plovdiv

À chegada, apanhamos um taxi para o centro da cidade. O aeroporto é pequeno mas satisfatório e apesar de ser fora da cidade, a viagem é rápida e barata.

Já no centro, carregadíssimos com as mochilas, circulamos pelas casas de arquitectura otomana até chegarmos ao "ex-libris" da cidade, o seu anfiteatro romano. Mesmo em frente, há um ou 2 cafés com esplanada, a preços bastante acessíveis, com vista sobre o anfiteatro e a cidade. Aproveitamos um deles para repousar, aliviar um pouco o peso das mochilas, admirar o ícone da cidade e preparar a partida para Sofia.


Início da subida para o Antiteatro
Edifícios Otomanos 
Anfiteatro Romano



No pouco tempo que passamos em Plovdiv, a cidade pareceu-nos bonita e relativamente limpa, em especial quando comparada com a capital. De qualquer das formas, um dia deverá ser suficiente para conhecer a cidade. Nós tivemos lá pouco mais de uma manhã, à tarde tínhamos já o autocarro para Sofia.

 Sofia



Chegamos a Sófia ao final da tarde, à estação central de camionagem, que é imediatamente ao lado da de comboios, onde nos aguardava o nosso contacto do alojamento.

Dirigimo-nos para o apartamento mas ficamos retidos no trânsito por causa de uma parada gay, onde aparentemente havia uma contra-manif, mas tudo correu sem problemas, até porque a cidade estava pejada de polícia. Chegados então ao alojamento, percebemos que tínhamos subestimado a distância do mesmo ao centro. Acresce que a estação de metro das proximidades estava ainda em construção! Mas nada que não se resolva, especialmente tendo em conta que um taxi para os não passava de 2 euros.
 Jantamos perto do hotel, num pequeno restaurante onde só iam os locais, e seguimos então de taxi para o centro, para uma primeira visita nocturna à cidade.

Já no dia seguinte, acordamos com o "saca-rins". Confusos? Eu explico: o apartamento era alugado, numa zona residencial dos subúrbios de Sofia. Acontece que se já estávamos um pouco desconfortáveis com isso, o facto de o apartamento ser no 1º andar e de a janela da varanda não trancar nem ter portada ou estores, só piorou a coisa. Depois acordar de manhã com alguém a tentar abrir a porta com uma chave foi a gota de água. Falso alarme, era mesmo só o dono do apartamento que já vinha arrumar o mesmo.


Fomos então visitar a cidade e confirmamos a sensação com que tínhamos ficado no dia anterior. Sófia é uma cidade com edifícios e avenidas imponentes, no entanto, muito mal cuidada. Os jardins deram lugar a matagais (à data secos), as avenidas encontravam-se em obras que decorriam a passo de caracol, poeirentas e sem grandes condições para se circular a pé.



Começamos pelo centro, onde se encontram os principais edifícios ministeriais do país assim como grande parte das atracções de Sofia.

Sveta Nedelya


Mesquita Banya Bashi




Assim, e tal como por quase todos os Balcãs, visitamos a Igreja Ortodoxa do Sagrado Domingo (Sveta Nedelya) onde estava a decorrer um baptizado, mesmo em frente à mesquita Banya Bashi, do período otomano.

Mercado de Sofia

A Terra das Mil Azeitonas


Veggies!!!
Bureks e afins, de todas formas e conteúdos
Baklava
Mais Baklava
O mê vinho!!!
Aproveitamos que o mercado era mesmo ali e decidimos entrar. Curiosamente, e constrastando um pouco com a condição geral da cidade e até mesmo com outros mercados que visitamos nos Balcãs, este era modernos, extremamente limpo e organizado. Em suma, melhor que a maioria dos mercados portugueses. A variedade de produtos foi outra surpresa agradável, já para nem falar nos preços.

Após um breve descanso do sol e do calor torrido que se fazia sentir, tentamos (como acontece aliás em quase todas as cidades onde elas existem) visitar a sinagoga, mesmo ao lado do mercado, mas apesar de estarmos bem dentro do horário, não se encontrava lá ninguém para nos abrir o portão -  a nós e a todos os poucos turistas que lá iam parar. Isto aliado aos preços ultrajantes que costumam pedir à entrada das sinagogas e à paranóia com a segurança que é sempre sentida à entrada das mesmas, decidimos dedicar o tempo a outras atracções.



Seguimos então em direcção à Catedral Alexander Nevsky, ícone cidade. Pelo caminho, visitamos a Catedral Russa, onde já tínhamos estado na noite anterior.

Catedral Ortodoxa Russa


Pelo caminho, encontramos uma inevitável feira de memorabilia soviética, onde o Paulo aproveitou para comprar mais algumas t-shirts e eu para experimentar um "barrete" soviet pro Inverno.


Almoçamos já tarde no Motto, sugestão do Triposo, onde comemos muito bem e relativamente barato, especialmente tendo em conta o "oasis" que a esplanada do mesmo (partilhada com um outro restaurante) representava no calor tórrido de Sófia em Julho. Não é fácil de encontrar mas aconselho vivamente! 

Um breve descanso pós-prandial e regressamos ao centro, a fim de ver a igreja de S. Jorge (Sveti Georgi), que tem a dupla curiosidade de ser considerada o edifício mais antigo da cidade (construída pelos Romanos no sec. IV) e de se encontrar totalmente rodeada pelo Hotel Sheraton e edifícios governamentais, pelo que a igreja e ruína circundantes ficam assim "escondidas" à primeira vista.


 Tentamos ainda visitar uma outra igreja medieval mas por causa das obras estava fechada.

Igreja "esquecida" no canto inferior esquerdo, rodeada de edifícios governamentais
 Demos a coisa por arrumada e seguimos para a estação de comboios, onde havíamos deixado as malas (lá não há cacifos, é mesmo uma sala com funcionários onde se arrumam as malas a troco de uma senha) e demos seguimento à viagem, afinal de contas, ela acabara de começar!
 Seguia-se então o comboio nocturno para Belgrado.

Estação de Sófia

 Baci*