18/11/17

Oslob



A pequena e pacata cidade de Oslob foi a nossa primeira paragem nas Filipinas. Após aterrar na cidade de Cebu, segunda maior do país e "capital" da ilha homónima, apanhamos um táxi do aeroporto para o terminal Sul de autocarros mas este viria a avariar mal passamos a ponte de Mactan para a cidade. Trocamos para outro táxi e lá chegamos ao dito terminal, onde apanhamos um autocarro até Oslob. O bilhete custou-nos cerca de 150 pesos e a viagem durou umas 5h. Já o táxi, deverá custar cerca de 200 pesos nos táxis amarelos, um pouco mais nos brancos, mas o preço - partindo do princípio que utilizam o taxímetro - vai depender do tráfico mais ou menos infernal da cidade de Cebu.

Sinceramente Oslob tem uma má fama que não merece, até porque quem lha atribui provavelmente nunca lá esteve. Passo a explicar-me: a cidade é conhecida por ser um posto de observação de tubarões baleia que antigamente por ali passavam e que passaram a ser atraídos com alimento pelos pescadores locais, com vista a "alimentar" o turismo crescente na região. O que se passa é que tudo isto ocorre em Tan Awan, uma pequena aldeia uns 10kms a sul da cidade propriamente dita.

Curiosamente em Oslob não vimos uma única empresa ou agência turística anunciar estas tours, nem mesmo um restaurante turístico que fosse, e essa foi uma das coisas que mais gostei: a ausência de turistas ou infraestruturas a ele dirigidas, bem como preços muito simpáticos.



Oslob propriamente dita é fácil e agradável de se visitar e pareceu-nos ser uma boa base para explorar parte da zona sul da ilha de Cebu antes de partirmos para Bohol: para além de permitir uns mergulhos com os já referidos cetáceos (e já lá vamos) , tem por perto várias cataratas, praias e transporte directo para a ilha de Bohol, sem ser necessário regressar a Cebu (que desaconselhamos e explicaremos porquê no próximo post) . Há ainda a "Virgin Island", que na verdade se chama Sumilon, ali mesmo ao lado.


Começando então pelos tubarões baleia, tenho que referir que o lá encontrámos foi muito diferente de alguns relatos dantescos que li online. Sim, são atraídos com alimento para peixes e sim, são demasiados tubarões "cercados" numa pequena área com demasiados barcos e turistas. Não, não há barcos a motor nas imediações - foram pura e simplesmente proibidos - logo não há tubarões "lacerados" com as hélices porque elas não estão lá. Também não vi ninguém bater nos ditos mas um dia não são dias, logo não posso garantir de forma alguma que tal não acontece. Em boa verdade, os piores no cenário são mesmo os turistas: aproximam-se em demasia, tocam-lhes e disparam com flash quando lhes é dito especificamente para não o fazerem, alguns mal sabem nadar mas insistem em ir para dentro de água para depois não fazerem outra coisa senão espernear contra tudo e contra todos, já para não falar nos "atropelos" a outros turistas. O bilhete para estar cerca de meia hora com os tubarões custava à data da nossa visita 1000 pesos e incluía máscara e tubo. Quem quiser mergulhar, eram 1500 pesos (não inclui o aluguer do material). Como já referido acima, o local onde tudo se passa é Tan-Awan e a viagem é feita em tuk-tuk e a nossa foi inesquecível, não só pelas paisagens mas também pelo impressionante sistema de som e pela escolha musical: de remixes do crazy frog com who let the frog out a versões reggae de Nirvana ou de Metalica.





A nossa segunda paragem foram as cataratas de Aguinid. As mais próximas de Oslob são as de Tumalog mas sendo estação "seca" foram-nos desaconselhadas por várias pessoas por praticamente não terem água. Há ainda as Kawasan, similares às de Aguinid mas maiores, que ficam mais longe (embora facilmente acessíveis a partir de Oslob) e exigem mais tempo e esforço físico.







As cascatas de Aguinid são compostas por 8 níveis diferentes e até ao 5º nível são fáceis de escalar. O 5º nível, por ser mais alto e por ser necessário escalar contra a água, isto é, com água a cair inevitavelmente na face e como tal impedindo a visão, é o mais complicado. Ainda assim, sobe-se bem e partir daí os restantes níveis são mais fáceis. Subindo até ao topo, evita-se a descida pelas cascatas sendo possível regressar por um trilho paralelo ao percurso das cascatas.




À data da nossa visita, não havia qualquer bilhete de entrada sendo no entanto necessário subir com um guia autorizado. No final, estes esperam um contributo voluntário no valor que cada um entender e mostram-se agradecidos. Há ainda calçado adequado para aluguer na base das mesmas, para quem for de chinelos ou sapatilhas.





O tuk-tuk, reservado na nossa guesthouse, cobrou-nos 800 pesos para nos levar a Tan-Awan, Aguinid e de volta a Oslob, com paragem numa ATM. Obviamente que negociado na rua o preço seria mais baixo mas tendo em conta que só tínhamos este dia para ir aos tubarões e que é preciso lá estar de manhã cedo, optamos pelo preço tabelado da guesthouse e não nos arrependemos. Se optaram por um habal-habal (moto-táxi) ou por um Jeepney (mini-bus típico das Filipinas) o preço desce consideravelmente. Se quiséssemos ir apenas às cascatas, eram 300 pesos.


De referir que a nossa câmera à prova de água decidiu dar o berro quando mais precisávamos dela, pelo que as fotos dos tubarões são poucas e algo desfocadas e em Aguinid não foi possível fotografar a partir do 5º nível, em que o cenário é sem dúvida mais bonito e tranquilo.





O resto do dia foi passado a explorar o mercado local - 100% local, com muita roupa usada e alguns bens alimentares - e a zona da marginal, onde se destacam a Igreja de Oslob e o que resta da fortaleza Espanhola. Esta é certamente a zona mais agradável da cidade e foi aqui que passamos o nosso tempo até ao anoitecer, altura em que regressaríamos à guesthouse mesmo a tempo de escapar às fortes chuvadas que se faziam sentir à noite. É de salientar que os filipinos embora sejam extremamente religiosos, gostam muito de festa e de jogo, pelo que mesmo ali ao lado existia um pouco de tudo. Pelo meio, ainda apanhamos uma procissão católica.




22/10/17

Hong Kong em 3 dias

Hong Kong, a região administrativa especial da China é famosa pelos seus baixos impostos, pelos seus mercados e por uma das melhores skylines do mundo. É também um dos locais mais densamente povoados do mundo  e uma das zonas mais vibrantes de toda a Ásia.

Incorporado na China durante a dinastia Qin, ainda antes de Cristo. Já no século XIX, deu-se o princípio da colonização do território pelo Império Britânico, que se viria a consolidar na sequência da humilhante derrota das força chinesas na Primeira Guerra do Ópio. Com a assinatura do Tratado de Nanking, em 1844, deu-se então início a um período que os chineses apelidam de "Século da Humilhação". Durante este período os cidadãos chineses eram considerados cidadãos de segunda e o Império Britânico ditava as regras comerciais não só nesta como noutras regiões chinesas sob o seu controlo à data. Durante este período a dinastia Quing sofreu pesadas derrotas em quase todas a guerras que se envolveu, ora com potências ocidentais, ora com o japoneses. Foram ainda suprimidas várias revoltas de forma violenta. Já em 1941, as forças imperiais japoneses ocuparam o território em plena Segunda Grande Guerra, ocupação esta que terminaria em 1945 com um novo domínio britânico, em contra-corrente com um processo de descolonização generalizado que ocorria um pouco por todo o mundo. Hong Kong permaneceria um território britânico até 1997, ano em que o território foi devolvido à China como região administrativa especial. Desde então, iniciou-se um polémico processo de transição com vista ao fim do princípio de "uma China, dois sistemas", que tem levado alguns episódios de levantamento popular pelos habitantes pro-democracia. Contudo, o processo parece inevitável e tem, à semelhança de outras regiões como o Tibete ou Xinjiang, levado a uma aculturação chinesa.

Antes de uma viagem para Hong Kong é recomendável uma análise da sua geografia pois, geralmente, a  primeira aventura  na cidade começa com a procura de alojamento. A região é um conjunto de uma península  e várias ilhas, representados na imagem com a cor laranja. Logo é necessário decidir em que zona se quer ficar e conjugar com o orçamento disponível pois,  Hong Kong é um dos locais mais densamente povoados do mundo o que faz disparar os preços das unidades hoteleiras.


Chegamos a Hong Kong de ferry vindos de Macau, a viagem foi bastante calma e durou cerca de uma hora.  A compra do bilhete foi feita no próprio terminal, onde várias companhias operam saindo barcos com a frequência de 15 em 15 minutos até à meia noite, a partir dessa hora os barcos são menos frequentes mas existem. Saímos na estação de Sheung Wan, na ilha de Hong Kong, ainda não era meio dia e fomos a pé para o nosso hotel na mesma região. Quanto ao nosso hotel a experiência não poderia ter sido melhor: uma localização excelente próxima de vários meios de transporte, várias lojas de conveniência  e restaurantes nas proximidades, mas o melhor era mesmo a vista da janela do quarto como mostra a foto abaixo.



Dia 1
Star Ferry + Avenida das Estrelas +  Nathan Road + Mercados

Começamos o dia cedo num dos mais emblemáticos barcos - o Star Ferry - que faz a ligação entre a ilha de Hong Kong (onde ficamos alojados) e Kowloon. A viagem é curta, dura cerca de 10 minutos, mas oferece-nos uma panorâmica arrebatadora da cidade. 

Saíndo do ferry começamos a explorar a zona sul de Kowloon, pela Tsim Sha Tsui Promenade onde fica a conhecida Torre do Relógio, que mede 44metros de altura. De seguida caminhamos em direcção à Avenida das Estrelas que é uma famosa zona localizada em frente à Victoria Harbour, e que faz tributo à industria do cinema da região. Uma das estátuas mais famosas é a do conhecido actor Bruce Lee.


Prosseguimos em direcção Nathan Road uma conhecida artéria de comércio que liga Tsim Sha Tsui a Mong KoK - que é uma das zonas mais densamente povoadas do mundo. Aqui, é fascinante ficar a observar o movimento de pessoas que por ali passam, bem como a quantidade de letreiros luminosos que "abrilhantam" esta parte da cidade.  Pelo caminho não deixem de visitar o tranquilo e refrescante parque de Kowloon que é um bom refúgio da confusão da cidade.


Mercados, mercados e mais mercados foi o que se seguiu, desde roupas, tecnologia, comidas, peixes, flores e muito mais. Aqui as falsificações chinesas são rainhas e é possível passar um dia completo em volta desta zona. Recomendamos o Ladie's Market, Gold Fish Market e o Flower Market. Ao cair da noite aproveitamos para jantar na Temple Street e ficamos a para visitar o muito conhecido mercado nocturno (Temple Street Night Market). 











Dia 2
Victoria Peak + Causeway Bay + Ding Ding + Milde Level Escalator + Soho 

Uma das maiores, senão a maior atracção de Hong Kong, é o Victoria Peak ou "The Peak" onde é possível desfrutar de vistas sensacionais do skyline da cidade. A diversão começa na subida da montanha que é feita num funicular envidraçado, um dos mais antigos do mundo. A viagem chega a ter cerca de 30º graus de inclinação vertical e dá-nos uma perspectiva diferente e divertida do que nos rodeia.


Uma vez no cimo chega-se ao "Peak Tower" que é um centro comercial,  mas que também dá acesso a várias plataformas de observação para a cidade. Visitámos todas a plataformas gratuitas mas decidimos não visitar a única plataforma paga e também a mais  elevada (fica a 428 mt) - Sky Terrace 428 - porque o tempo estava algo nublado e entrada era muito cara (julgo que por volta dos 20 euros/ pesssoa). A vista é de facto deslumbrante para a parte central de Hong Kong, o Victoria Harbour e as ilhas vizinhas. É ainda possível observar de perto algumas das mansões milionárias que existem nas encostas da montanha.


Após a visita à Vitoria Peak apanhamos um "Ding Ding", que é como quem diz um eléctrico de superfície, em direcção a uma das zonas mais famosas das  ilha - a Causeway Bay. Esta é uma zona densamente construída, onde o valor das rendas imobiliárias já foi classificado como o mais caro do mundo. Aqui vale a pena perde-se no meio da confusão, pois é uma esta zona de comércio intenso bem como o centro financeiro da ilha. Infelizmente grande parte da marginal encontrava-se em obras à data da nossa visita, pelo que recorremos ao porto de ferry pra uma vista mais próxima do mar.




Após um tempo de caminhada decidimos apanhar novamente o eléctrico para a Queen's Road Central. Estes eléctricos são um  dos cartões postais da região, e são caracterizados por terem dois andares. Num dos dias em que lá estivemos todos os transportes públicos eram gratuitos, e por isso tudo era motivo para apanharmos um "Ding Ding".





Após um almoço tardio num food market fomos visitar as Midle Level Escalator, que são as maiores escadas rolantes cobertas ao ar livre do mundo.

Estas escadas rolantes inauguradas em 1993, com o objectivo  de ajudar a população nas deslocações nas íngremes encostas de Hong Kong. Estas escadas ligam a Queen's Road Central com a Conduit Road. São cerca de 800 metros de escadas, que atingem uma elevação de 135 metros, e o tempo total de viagem ronda os 20 minutos. O ideal é ir saindo das escadas para explorar os vários lojas, bares e restaurantes existentes. As escadas rolantes são unidirecionais descendo das 6 da manhã às 10 horas, e subindo das 10horas às 24 horas.


Soho é um dos bairros mais antigos e cosmopolitas de Hong Kong, e com acesso directo a partir das Midle Level Escalator , e que faz fronteira com Sheung Wan. Este distrito oferece várias opções de bares e restaurantes e é ideal para uma saída noturna.





Dia 3
Lantau + Dim Sum Square

O dia começou cedo para nós e após um café rápido no quarto já estamos prontos para um novo dia.
O destino do dia era a ilha de Lantau, que fica no delta do rio das Pérolas e é a maior ilha de Hong Kong. Pegámos nas nossas mochilas e fomos a pé em dirreção ao ferry. O percurso é simples, a partir da ilha de Hong Kong parte o ferry no pier 6 (sentido Mui Wo). Uma vez na ilha, basta apanhar o autocarro nº 1 para Tai O.

Inicialmente esta ilha foi povoada por pescadores, mas mais recentemente tem vindo a ser transformada numa ilha mais moderna devido a grandes projectos de engenharia como o Aeroporto Internacional de Hong Kong, o  metro subaquático e a Disneyland. O motivo da nossa visita prendeu-se com a parte mais antiga da ilha - a  Tai O Fishing Village  e o Po Lin Monastery.





Tai O Fishing Village, é uma das últimas aldeias de pescadores onde ainda é possível ver algumas casas suspensas em estacas de madeira. Por toda a aldeia existem pequenos mercados ao ar livre onde os pescadores tentam a sua sorte junto dos turistas com a venda de produtos locais.  Há ainda a possibilidade fazer passeios de barco, para observar golfinhos cor de rosa. A visita a esta parte da ilha não demorou mais que duas horas com o tempo para almoço incluído.




O Po Lin é um famoso mosteiro budista que compartilha atenções com um enorme Buda que fica mesmo ao lado do mosteiro. Para nós foram motivos mais que válidos para uma visita. Depois de um almoço caro e não muito bom em Tai O, dirigimo-nos para a central de autocarros, para irmos em direcção a Ngong Ping. A viagem foi bastante agradável e  mostrou-nos uma ilha de vegetação algo cerrada e com uma panorâmica exótica.

Chegados ao nosso destino começamos a explorar a zona e decidimos visitar primeiro o "Tian Tan Buddha" que é uma estátua  em bronze, de 34 metros de altura, de Buda sentado. Para chegar ao topo da colina da montanha é necessário subir perto de 300 degraus. De seguida fomos visitar o mosteiro construído por três  monges chineses. O seu interior embora com várias salas não apresentava grandes destaques.






Ao final do dia decidimos regressar à ilha de Hong Kong através do metro subaquático, o mesmo que vem do aeroporto, e fomos jantar a um dos locais que mais gostamos, o "Dim Sum Square". É um restaurante típico, barato e com comida deliciosa. Fomos dar um último passeio pela cidade à noite porque no dia seguinte voaríamos  paras as Filipinas.




15/10/17

Industar 50mm f/3.5


Uma panqueca prime de 50mm, que pesa 68g e custa cerca de 20 euros? Sim, estamos a falar das lentes soviéticas Industar 50 e Industar 50-2. Ambas têm 50mm de distância focal, abertura máxima de 3.5 e mínima de 16. A mais antiga, a metalizada Industar 50 começou a ser produzida na década de 50, com uma primeira versão colapsável de encaixe M39 para câmeras rangefinder. São no fundo uma cópia da Tessar inventada por Carl Zeiss no princípio do século XX, com 4 elementos ópticos em 3 grupos. No final da década surge já a Industar 50 igual ao exemplar que tenho e mais tarde começam a ser produzidas as Industar 50-2,  de cor preta, com encaixe M42 para câmeras SLR. Estas foram produzidas em grandes quantidades até à queda da União Soviética, motivo pelo qual há tantas à venda no eBay cerca de 20 euros (por vezes até menos). No OLX também se encontram a 25 euros.

Fotografada pela "irmã", no seu menor tamanho (foco no infinito)
Contrariamente a uma boa parte das lentes desta época, é possível utilizar estas lentes nas modernas câmeras de hoje em dia, com a ajuda de um adaptador que custa cerca de 1 euro (no caso das Industar 50 são precisos 2 adaptadores). Há alguns relatos de lentes que não focam no infinito mas pelo que tenho visto o problema prende-se mais com a espessura dos adaptadores do que com lente propriamente dita. As minhas 3 lentes focam sem problemas e de qualquer modo, mesmo que tenham esse problema, resolve-se facilmente com a ajuda de um elástico de borracha.

Fotografa pela "irmã", no seu maior tamanho (foco a 0,65m)
As vantagens de uma lenta como esta são relativamente óbvias: ocupa muito pouco espaço, não pesa nada, é fácil de utilizar e tem uma qualidade de imagem impressionante se tivermos em conta o preço e o tamanho. Um dos pontos fracos é o anel que controla a abertura, muito pouco ergonómico por se encontrar na parte frontal da lente e como tal, fácil de mover acidentalmente. Com uma abertura máxima de 3.5 também acaba por ser um pouco "lenta", pouco adequada para situações com fraca iluminação. Os outros dois "defeitos" que se lhe podem apontar, é o facto de ser propensa a flare e a vinheta notória em full-frame. Estes dois últimos aspectos podem não ser necessariamente mau, principalmente se pretenderem fotos com um ar mais vintage, a condizer com a lente. Contudo, num sensor crop, a vinheta é mínima ou inexistente. Há ainda quem refira o bokeh como outro aspecto negativo mas até hoje não tenho queixa, principalmente se tivermos em conta a abertura máxima 3.5.

As três "irmãs" com a velhinha Industar 50 numa Zenit ET (com filtro laranja)
Para terem uma ideia do que é possível fazer com ela, deixo-vos algumas fotos tiradas em Jaipur e Pushkar, bem como uma do Tito a despertar das suas sestas de hoje: