03/07/16

Tirana


Há pouco mais de um ano publicamos um post sobre a nossa visita a Tirana, capital da Albânia, em 2010. Falamos da vontade de regressar ao país para conhecer outros locais mas também para revisitar esta caótica cidade e pouco tempo depois, lá estávamos nós.

Como aquando da nossa primeira estadia, começamos a explorar a cidade a partir da central praça Skenderberg. Esta encontrava-se em obras em 2010 pelo que acabou por ser uma agradável descoberta desta vez. O trânsito foi reordenado, deixando mais espaço para os peões e acima de tudo um enorme espaço verde em redor da estátua deste herói albanês.

Estátua de Skenderberg com a Universidade ao fundo
Visitamos o Museu de História Nacional, que tal como em 2010 estava novamente com os seus mosaicos exteriores tapados com uma tarja (felizmente no dia da chegada, à noite, conseguimos finalmente ver o mesmo destapado). O bilhete é relativamente barato e são necessárias algumas horas para visitar os 2 pisos do Museu. A parte final, que se dedica à história mais recente do país e da região, torna-se um pouco "entediante" por ter uma forte carga nacionalista que chega mesmo a distorcer vários momentos da história da Europa no século XX.



Já a Opera, ou Palácio da Cultura, encontra-se na mesma, parecendo ter sido excluída da intervenção na praça:


Revisitamos a mesquita - não pudemos entrar pois era hora de oração - e voltamos a subir à vizinha Torre do Relógio, que aparentava estar fechada mas rapidamente nos foi aberta por uma funcionária de um kiosk de informação turística. 

 


A vista agora, sem as obras, é bem melhor:


Decidimos visitar a Catedral Ortodoxa que havíamos visto em construção em 2010, cuja construção já terminou. No entanto, algumas das artérias que rodeiam continuam espantosamente em obras!




Prosseguimos caminho pela larga avenida que nos leva até praça (sheshi) Nënë Tereza, em honra da Madre Teresa de Calcutá, como ficou mais conhecida. Esta é ladeada pelo  Palácio de Congressos e e pela Universidade de Tirana. "Encravado" entre estes dois últimos, o velhinho estádio de futebol Qemal Stafa completa o cenário.






Nas próximidades, um pequeno jardim na avenida tem em exposição um pedaço do muro de Berlim e um dos típicos bunkers albaneses, construídos no tempo do comunismo.



No regresso voltamos à pirâmide que era para ser o mausoléu de Enver Hodxa, francamente mais degradada do que em 2010. Definitivamente esta zona verde da cidade precisa de intervenção urgente, seja ela a requalificação da pirâmide ou a sua demolição.



Para completar a volta no regresso à praça, visitamos a mais antiga ponte da cidade, do período Otomano e passamos pelo pedacinho que restou da muralha da cidade, encravada entre cafés numa das ruas pedonais dedicadas ao comércio.





Para terminar, de mencionar a gastronomia da cidade e do país em geral, com mais uma prova de fërgesë, desta feita de vitela e uma finíssima e deliciosa pizza que nos serviram no primeiro dia, no restaurante Antinori: