31/12/15

Senggigi


Como destino final da nossa viagem, escolhemos a simpática localidade de Senggigi na costa ocidental de Lombok. Os speed-boats que levam passageiros às Gili normalmente também para em Lombok (antes ou depois de deixar passageiros na Gili T). No nosso caso, e porque nos encontrávamos na Gili Meno, apanhamos um dos barcos locais até Bangsal. Compramos o bilhete num pequeno café na ilha e este já incluía o transporte até Senggigi - o que é conveniente dada a imensidão de gente a tentar impingir viagens à chegada a Bangsal.

Os nossos "companheiros" de viagem
Daí até Senggigi a viagem é curta mas por uma estrada que serpenteia a costa recortada da ilha. Em cerca de meia hora estávamos na central onde param os mini-bus e apanhamos um taxi até ao nosso hotel, que ficava em Mangsit, a norte da cidade. A cidade em si é relativamente calma mas sem grandes pontos de interesse e a praia que fica na cidade em si está repleta de pequenos barcos.


Contrariamente ao que tínhamos planeado inicialmente - conhecer Lombok e embarcar num "cruzeiro" até ao Parque Nacional das Komodo e ilha das Flores - acabamos por só dedicar 2 dias a este destino final, onde pouco ou nada fizemos para além de estar na praia e desfrutar do hotel, aproveitando para descansar antes do regresso. Lombok tem uma atmosfera muito diferente de Bali, menos turística (embora já existam resorts monstruosos em frente à praia), com gente mais reservada mas eventualmente mais genuína. A religião Hindu dá lugar ao Islão, o que provavelmente também influencia tudo isto. Para quem tiver mais tempo e quiser explorar melhor a ilha, é relativamente fácil chegar a qualquer ponto da ilha, uma vez que tem relativamente pouco turismo e muito menos trânsito do que Balo. As principais atracções são a subida ao Gunung Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, algumas aldeias típicas, cataratas perdidas um pouco por todo lado e as praias da região de Kuta, no sul da ilha, que nesta altura do ano apresentavam boas condições para o surf.




A praia é agradável e com muito pouca gente - teria meia dúzia de miúdos locais a fazer surf e umas dezenas de turistas enfiados em resorts em frente à praia. No entanto, para ser o mais honesto possível, depois de fazer praia nas Gili sabe a pouco. Já o por do sol, é muito parecido com o que se tem no pequeno arquipélago de três ilhéus:



Assim terminava a nossa, até hoje, mais longa viagem que ainda contava com um regresso a Bali de barco, um voo até Singapura, dois voos até Lisboa e um alfa pendular até ao Porto. Mas tudo isto só após provar por fim o Babi Guling - uma espécie de leitão à Indonésia - já na ilha de Bali:




25/12/15

Natal em S. Miguel

Um Feliz Natal para todos vós, desde São Miguel!
Fica uma amostra fotográfica da nossa passagem pelas Furnas:







E pela Maia:











 Até já!!!

10/12/15

Gili Meno


A Gili Meno, ilha "do meio", é a mais pequena das três Gilis. É também a que tem a menor comunidade residente e menor número de alojamentos. Assim, é das três aquela que se encontra em melhor estado em conservação - em especial os seus belíssimos corais. O ambiente não podia ser mais contrastante com a Gili Trawangan: aqui a festa quase contínua dá lugar à tranquilidade e ao isolamento. 
Gili Air vista da Gili Meno
As praias encontram-se praticamente desertas de gente e a partir das 22 ou 23h não há praticamente nada aberto, restando-nos recolher ao alojamento e esperar por mais um glorioso dia de praia.













A água é cristalina e quente, tal como na Gili T, mas as praias são melhores para nadar. Não há tantas rochas ou corais na entrada e mesmo com a maré em baixo é fácil encontrar locais para nadar na costa leste ou sul da ilha. Em contrapartida, com a maré em cima a costa leste fica praticamente sem areal. 


A costa sudeste tem parte do areal repleto de restos de corais.



Se o snorkeling na Gili T é bom, aqui é óptimo. O melhor local é a zona nordeste da ilha, onde tartarugas de grande porte se aproximam com frequência da costa, não sendo necessário nadar mais do que 10 ou 20 metros para as avistar. Com a maré alta é possível disfrutar de um raro "relvado" submarino até se chegar aos corais na orla exterior, onde para além das já referidas tartarugas abundam peixes coloridos a pouca profundidade, com uma visibilidade fantástica. Se as fotos do mergulho - que por acaso foi ao largo da Gili Meno - já estão no relato da Gili T, ficam aqui as do snorkeling na Gili Meno:











Apesar de ser a mais pequena, a ilha tem provavelmente mais "atractivos" do que a Gili T. Uma travessia pelo meio da ilha leva-nos à pequena aldeia onde vivem os locais e junto à costa oeste encontra-se um lago salgado com um tamanho considerável.






O nascer do sol é bonito mas o por do sol é provavelmente o mais bonito que a que já assisti. Com o céu limpo e o sol a por-se por detrás de Bali, é projectada a sombra do Gunung Agung - o mais alto vulcão de Bali - no céu, originando um combinação de cores no céu e reflectidas na água tranquila em maré baixa difícil de imaginar:





Os alojamentos, que não são muitos, têm uma qualidade impressionante se tivermos em conta o grau de desenvolvimento da ilha e o reduzido número de habitantes. Nós ficamos na Villa Nautilus e quando decidimos prolongar a nossa estadia esta encontrava-se infelizmente lotada. As pizzas feitas em forno de lenha estão ao nível de muitas que já comi em Itália. Acabamos por ter que nos mudar para o Seri Resort, que acabara de abrir e ainda tinha algumas partes em fase de acabamento. Este era à data o único resort com mais de um piso (se não estou em erro tinha 3, um excesso para uma ilha que ser quer paradisíaca e sem turismo de massas) e tinha ainda vários quartos térreos, onde acabamos por ficar por um preço simpático por se encontrar em início de actividade. Outras opções do género são o Reef Resort e na zona noroeste da ilha o Mahamaya. Para quem quiser gastar menos algum dinheiro, o hotel Gazebo - ao lado da Villa Nautilus - pareceu-nos razoável embora o jardim estivesse um pouco abandalhado. Há ainda um hostel junto à praia leste, com aspecto mais do que duvidoso. No interior da ilha, há alguns hotéis mais baratos assim como algumas guesthouses.

O nosso "quarto" da Villa Nautilus
Decidiram reciclar o saco de algum português que lá esteve antes de nós:P
Villa Nautilus
Edifício principal do Seri Resort
Piscina do mesmo
E termino o post com uma foto do nosso jantar comemorativo do primeiro mês de casados, no Seri Resort com a lua de fundo:)