24/11/19

Koh Mook



Koh Mook foi a ilha que se seguiu na nossa travessia de Sul para Norte que começara em Koh Lipe e terminaria em Koh Lanta. Fica mesmo em frente a Koh Kradan, a viagem foi curta e tranquila, com uma magnífica vista da ilha à chegada.

Koh Mook (ou Koh Muk) é uma ilha relativamente conhecida por 2 características topográficas: a gruta esmeralda (Emerald Cave) e uma tira de areia mar adentro no extremo oeste da ilha, onde se situa o Sivalai Beach Resort. De resto, a ilha tem alguns vilarejos e contrariamente a Koh Kradan que é uma ilha plana, tem uma topografia bastante acidentada.



Nós optamos por ficar na Charlie Beach, por sinal onde atracam os barcos vindos de Koh Kradan. É uma pequena baía rodeada por relevos cársticos onde se "infiltraram" alguns restaurantes e bungalows. Na zona de praia propriamente dita, fica o Charlie Beach Resort, um aglomerado algo desproporcional de bungalows e alguns quartos térreos propriamente ditos. Nas zonas mais interiores a partir da praia, existem alguns alojamentos mais baratos dispersos pelo matagal bem como alguns restaurantes e uma loja de conveniência (o Charlie Beach Resort também tem uma mas a preços inflacionados).







A praia é bastante agradável para se nadar mas não tem pontos de snorkeling. Para isso é preciso recorrer a long tail boats que geralmente combinam essas paragens com uma ida até à Gruta Esmeralda, para nós o ponto alto da passagem por esta ilha. Pelo caminho, encontrarão pequenas praias desertas onde certamente poderão ir de long-tail senão mesmo de kayak.



Uma pequena entrada na rocha do lado do mar dá acesso a um túnel pelo qual se tem que nadar com a ajuda de lanterna até chegar a uma parte de rocha calcária que abateu e deu origem a uma pequena praia com água em tons de verde esmeralda e alguma vegetação no areal.










O outro grande atractivo da ilha, que é a língua de areia na Pearl Beach em frente o Sivalai Resort, não estava assim tão "atractivo". É certo que a época das monções - que não costuma ser particularmente intensa nesta região - não tinha acabado há muito tempo mas não esperávamos ver sacos de areia a descoberto seguros por uma pequena barreira de madeira, numa tentativa aparentemente mal sucedida de preservar o mesmo. Dá a sensação que o dito resort foi construído demasiado próximo do mar e que tal decisão "arrojada" começava a dar os primeiros sinais. Fotos mais recentes parecem mostrar que o pouco que resta dessa língua de areia se encontra agora submersa, sendo por demais evidente que apenas a parte "contida" restou. Para fazer praia mais vale ficar uns metros mais a ocidente, na Hua Laem Prao Beach: os alojamentos estão melhor enquadrados na paisagem/vegetação, a praia é boa e o preço certamente será mais amigo.




Neste extremo da ilha localiza-se a principal aldeia da mesma, onde poderão encontrar restaurantes, mini-mercados e alguns cafés. Os pequenos moto-taxis - único meio de transporte "público" da ilha - são partilhados com os locais e como tal, acabam por passar naqueles locais onde de outra forma dificilmente iríamos.



12/10/19

Koh Kradan


Se pudesse descrever esta ilha do Sul da Tailândia com um único adjectivo seria "Paradisíaca". Muitas vezes vemos a questão de "qual a melhor ilha da Tailândia" e se o que procuram é uma ilha desabitada, com muito poucos alojamentos, sem festa ou enchentes de turistas, esta foi a melhor neste que já visitamos no país.



Situada na Província de Trang e muito próxima da ilha Koh Mook é parte integrante do Hat Chao Mai National Park. Com águas azuis turquesas de perder de vista e extensos areais de areia branca foi um dos poucos lugares da Tailândia onde estivemos por várias vezes sozinhos na praia.



Esta ilha não é habitada e possui apenas alguns alojamentos e restaurantes tornando-se uma ilha um pouco dispendiosa em relação aos preços praticados na Tailândia em geral. Possui ainda duas pequenas lojas, uma delas dentro de um hotel, onde se vende um pouco de tudo a preços inflacionados e ao mesmo preço que os restaurantes da ilha, como acontece por exemplo com a água e cerveja.

Uma das tours mais conhecidas da região de Trang é "4 Island Tour" que visita 4 ilhas, como o próprio nome indica. Geralmente, estas tours atracam na ilha de Koh Kradan, na "pior" parte da praia,  onde é servido um almoço na praia. Não recomendamos de todo essa opção, ficar uns dias por Kradan acaba por se mostrar uma escolha sábia.

Existem várias formas de chegar à ilha: uma delas é alcançar a região de Trang (avião, comboio ou carro), nomeadamente o porto de Hat Yao. Seguidamente basta escolher uma das várias opções existentes como o ferry, e barcos privados. Em média esta segunda viagem tem a duração de 1hora. Estando em ilhas relativamente próximas, geralmente, existe barcos a fazer a ligação entre ilhas.
Para nós foi um pouco diferente pois vínhamos de Koh Lipe, pelo que recorremos ao "ferry" da Tigerline, que ao chegar à ilha faz o trasbordo para um pequeno long-tail.





A principal e melhor praia da ilha situa-se no sudeste da ilha, encontrando-se separada por vegetação e alguns rochedos de uma outra praia mais a norte, zona de manganais.



Na costa ocidental também existem pequenas praias isoladas, alcançáveis por trilhos através da vegetação. Algures no meio desse caminho existe o único alojamento que não fica na praia.

Para além da praia, existem bons locais para snorkeling, com corais muito bem preservados e os habituais peixes coloridos da região. É possível nadar até ao melhor deles a partir da praia, na ponta norte da praia principal, em frente aos últimos bungalows. Geralmente andam por lá um ou dois barcos com turistas vindos de outras paragens, pelo que é fácil de identificar o sítio. São uns 10/15minutos a nadar até lá e convém que o façam com a maré relativamente baixa, caso contrário preparem-se para longas apneias se quiserem aproximar-se da vida subaquática. Como a nossa câmera subaquática tinha dado o berro em Koh Lipe, infelizmente não temos fotos desta parte.

Por fim, no que concerne a alojamento, recomendamos o local onde ficamos, Kalume "Resort". Fica num pequeno espaço relvado junto à praia, com um bar/restaurante de madeira improvisado que serve boa comida italiana (os donos são um casal italiano) e tailandesa, rodeado por bungalows de madeira bem integrados na paisagem circundante. No entanto, o nosso lugar "preferido" e mais disputado entre ambos, era a rede na praia.