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Phu Si, sim é isto e um micro-templo que estão no topo. Ah, e as vistas! Mencionei AS vistas?? |
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Por do Sol, rio Mekong |
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Indescritível! |
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Idem |
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Vista para o lado de onde subimos |
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Mais uma:) |
Os preços são agradáveis, a comida e a cerveja ainda mais:) Fica uma foto do jantar do primeiro dia, no Blue Lagoon Restaurant, um dos melhores junto à marginal do rio Mekong.
O dia seguinte foi planeado antecipadamente, de forma a aproveitar a nossa estadia em Luang Prabang. Existem duas quedas de água relativamente conhecidas na vizinhança da cidade, mas em direcções opostas: Tad Sae e Kuang Si. Praticamente todos os agentes turísticos organizam tours a ambas mas normalmente as tours são de manhã, pelo que teoricamente serão necessários 2 dias para as visitar.
Assim, comecei as buscas por um operador que fizesse as 2 no mesmo dia e lá encontramos a "Lao Discovery Tours" que fazia as 2 num só dia. Ainda assim, viríamos a ter a dita viagem organizada pelo nosso magnífico hotel "Le Bel Air Boutique Resort" em detrimento da companhia que não conhecíamos. O preço ficou ligeiramente acima do exigido pela agência turística mas assim tínhamos um tuk-tuk só para nós, sem restrições de horário.
Assim, lá fomos de manhã às cascatas de Tad Sae, na nossa opinião mais bonitas e exóticas. Estas localizam-se a poucos kms da cidade, sendo necessário percorrer a parte final do percurso por barco, rio acima. São apenas uns minutos mas que deixam logo a sensação de estarmos num mundo "diferente".
As cascatas, escondidas por entre a vegetação, são denunciadas pela discreta entrada de água no rio:
Chegados ao local, fomos imediatamente orientados para um dos principais motivos que nos trazia a
Tad Sae:
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O Elefante |
Tad Sae tem um pequeno mas importante centro de preservação da espécie, historicamente utilizada como "mão de obra" mas recentemente ameaçada quer pela utilização abusiva da dita "mão de obra" - geralmente na desflorestação, quer pela caça furtiva. O bilhete é barato e sem dúvida que vale a pena investir alguns Kip neles, pois o passeio por
Tad Sae é inesquecível.
Assim, a passeata inicia-se primeiro por entre as árvores e prossegue já na água, nas cascatas propriamente ditas:
Não se esqueçam de combinar com o guia algum tempo para um mergulho no final da manhã, quando o calor já começa a apertar:
Terminada a visita a Tad Sae, regressamos ao nosso tuk-tuk e seguimos então caminho para Sul, para visitar a mais imponente mas também mais turística cascata de Kuang Si.Se algumas fotos encontradas na rede deixarem a impressão de que elas são similares, não passa mesmo disso: uma (falsa) impressão. As primeiras são significativamente mais pequenas e na época seca podem mesmo ter muito pouca água, não sendo sequer possível tomar banho nelas. Como já foi dito e como podem comprovar pela foto acima, encontram-se dispersas pelo meio das árvores e de alguns passadiços de madeira construídos sobre elas. Já Kuang Si, apresenta uma queda de água significativa, com várias piscinas naturais no seu sopé.
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Dia de "folga" dos monges |
Apesar da altura significativa da mesma, a vista do cimo é-nos subtraída por umas "precárias" barreiras de segurança e pela vegetação em si. Não deixa no entanto de valer a pena a subida pelo contraste entre as águas calmas que parecem repousar no cimo da mesma até se precipitarem vertiginosamente até ao seu sopé.
Hora de regressar a Luang Prabang pois faltava o mais importante: "o pedido" ao por do Sol :D
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Um barco só nosso, no "nosso" Mekong |
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Marginal de Luang Prabang |
Seguido de jantar à luz de velas e lanternas à beira-rio, no nosso hotel...
...e culminando a nossa visita a Luang Prabang na madrugada seguinte com a Ronda das Almas, altura em que os monges - a maioria crianças - vem recolher oferendas pela manhã, que serão a sua alimentação nesse dia:
Algo memorável, pese o facto de não conseguirmos ficar indiferentes a alguns vermes que se auto-intitulam de turistas que não conseguem ter qualquer respeito pelos monges e sua tradição, fotografando-os a centímetros dos seus olhos e obrigando-os mesmo a desviar-se deles enquanto os bombardeiam com flashes. Não custa nada ficar do outro lado da estrada, fazer zoom e tirar as fotos que apetecer sem flash, pois afinal de contas já é dia...
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"Resquícios" dos colonizadores |
Passeio por um mercado local (para locais e não para turistas) no regresso ao hotel:
Lá regressamos ao hotel, onde resgatamos as mochilas e seguimos para a central de camionagem lá do sítio. Partíamos dentro de pouco tempo para Vang Vieng, infeliz e contrariamente ao planeado, já sem regresso a Luang Prabang, a cidade mais mágica e exótica onde já estivemos.