Listvyanka situa-se nas margens do Lago Baikal e é uma pequena aldeia de fácil acesso a partir da cidade de Irkutsk. A grande atracção é o grandioso Lago Baikal, que é a maior reserva de água doce do planeta (contém 20% da água doce não congelada). Para além do seu tamanho é conhecido pelas suas águas cristalinas e também pela sua incrível profundidade, atingindo em algumas zonas os 1680 metros. A imensidão de água é tal que muitas vezes confunde-se com o mar. As montanhas que circundam o lago, com os seus picos cobertos de neve, são um ponto extra de beleza da região.
A fauna do lago é também bastante rica tendo mais de 800 espécies de animais nativos. Algumas espécies que habitam este lago são bastante famosas e populares entre os locais estando algumas em vias de extinção devido à pesca abusiva, como são exemplo o esturjão e o Omul. O esturjão é procurado pelas suas ovas (o conhecido caviar) e o Omul é um familiar do salmão e é um dos peixes mais apreciados em toda a Rússia, sendo a espécie mais comum no Lago Baikal.
Chegamos a Irkutsk vindos de Krasnoyarsk num comboio noturno que teve a duração de 18 horas. Seguimos imediatanente para a vila de Listvyanka deixando a cidade de Irkutsk para explorar mais tarde. Para aqueles que cheguem de comboio a forma mais ecónomica de seguir para Listvyanka é apanharem o tram número 1, mesmo em frente à estação de comboios, em direcção à central de camionagem norte. Uma vez lá basta adquirir um bilhete com o valor de 111 rublos. A viagem foi feita de mini-bus e teve a duração de 1 hora. Para quem tenha menos tempo ou não queira ficar alojado em Listvyanka é possível organizar day trips a partir de Irkutsk.
Em Listvyanka as actividades turísticas são muito diversificadas e sempre dependentes da estação do ano. No Verão e Primavera muitos turistas e locais aproveitam para banharem-se no lago, realizarem passeios de barco ou até mesmo mergulho. No Inverno o lago congela ganhando um encanto extra transformando-se num enorme ringue de patinagem onde também é possível andar de trenó puxado por cães ou no "hydrofoil", uma espécie de veículo anfíbio similar a um "hovercraft". Há ainda várias estâncias de desportos de inverno nas margens do lago.
Como fomos em Outubro, mês de viragem de estação, as possibilidades eram reduzidas pelo que acabamos por dedicar mais tempo a Listvyanka e aproveitamos também para descansar no nosso chalet de montanha. Assim, acabamos por trocar a ida à ilha Olkhon por um simples passeio de barco no lago, com passagens pela pedra dos xamãs, Port Baikal e terminando nos carris do velhinho "circum-Baikal", que também se encontrava inactivo (embora seja possível apanhar o comboio regional nos mesmos com partida de Slyudyanka, existindo também o percurso inverso mas que se realiza no período nocturno). Quanto à ilha, quem estiver interessado ir até lá de autocarro a partir de Irkutsk.
Na longa marginal de Listvyanka, que demora cerca de 1 hora a ser percorrida em passo acelerado, há vários agrupamentos de casinhas de madeira - umas melhor conservadas do que outras - mas no geral é um sítio bem desordenado, com construção algo anárquica. No centro existe também um mercado local que vende algumas comidas entre elas o famoso Omul.
A meio caminho vindos do centro turístico existe uma igreja e o auto-intitulado "Retro Park", que junta carros antigos a todo o tipo de quinquilharias. Este cobra um bilhete de entrada mas na realidade é possível dar uma boa espreitadela de fora do portão.
No extremo oposto da marginal, junto ao reservatório de Irkutsk, há 2 caminhos distintos que levam ao miradouro no cimo do monte. A vista é soberba mas o caminho mais próximo da aldeia, que foi o que escolhemos para subir, é mais íngreme e boa parte dele em terra, com direito à subida de uma pista de esqui com cerca de 700m.
No Inverno é possível fazer esta parte nas telecadeiras da estância. Uma boa forma de terminar o dia é ir à "banya" (sauna russa). Existem ainda uns pequenos "tanques" com focas endémicas do Baikal em exposição mas após vermos algumas fotos do mesmo ficamos algo revoltados com as míseras condições em que estas são mantidas, pelo que desaconselhamos a visita. Quem desejar ver as mesmas no seu habitat natural, terá que se deslocar à parte norte do lago, demorando vários dias a lá chegar. Por fim, há ainda o Great Baikal Trail, um percurso de trekking criado por ecologistas da região que se propõem a cobrir todo o perímetro do lago no futuro.
Para quem tempo mais limitado é possível visitar a cidade num dia, para quem tem mais algum tempo e pretende descansar um pouco, 2 ou 3 dias será o tempo ideal.
Em Listvyanka as actividades turísticas são muito diversificadas e sempre dependentes da estação do ano. No Verão e Primavera muitos turistas e locais aproveitam para banharem-se no lago, realizarem passeios de barco ou até mesmo mergulho. No Inverno o lago congela ganhando um encanto extra transformando-se num enorme ringue de patinagem onde também é possível andar de trenó puxado por cães ou no "hydrofoil", uma espécie de veículo anfíbio similar a um "hovercraft". Há ainda várias estâncias de desportos de inverno nas margens do lago.
Como fomos em Outubro, mês de viragem de estação, as possibilidades eram reduzidas pelo que acabamos por dedicar mais tempo a Listvyanka e aproveitamos também para descansar no nosso chalet de montanha. Assim, acabamos por trocar a ida à ilha Olkhon por um simples passeio de barco no lago, com passagens pela pedra dos xamãs, Port Baikal e terminando nos carris do velhinho "circum-Baikal", que também se encontrava inactivo (embora seja possível apanhar o comboio regional nos mesmos com partida de Slyudyanka, existindo também o percurso inverso mas que se realiza no período nocturno). Quanto à ilha, quem estiver interessado ir até lá de autocarro a partir de Irkutsk.
Na longa marginal de Listvyanka, que demora cerca de 1 hora a ser percorrida em passo acelerado, há vários agrupamentos de casinhas de madeira - umas melhor conservadas do que outras - mas no geral é um sítio bem desordenado, com construção algo anárquica. No centro existe também um mercado local que vende algumas comidas entre elas o famoso Omul.
A meio caminho vindos do centro turístico existe uma igreja e o auto-intitulado "Retro Park", que junta carros antigos a todo o tipo de quinquilharias. Este cobra um bilhete de entrada mas na realidade é possível dar uma boa espreitadela de fora do portão.
No Inverno é possível fazer esta parte nas telecadeiras da estância. Uma boa forma de terminar o dia é ir à "banya" (sauna russa). Existem ainda uns pequenos "tanques" com focas endémicas do Baikal em exposição mas após vermos algumas fotos do mesmo ficamos algo revoltados com as míseras condições em que estas são mantidas, pelo que desaconselhamos a visita. Quem desejar ver as mesmas no seu habitat natural, terá que se deslocar à parte norte do lago, demorando vários dias a lá chegar. Por fim, há ainda o Great Baikal Trail, um percurso de trekking criado por ecologistas da região que se propõem a cobrir todo o perímetro do lago no futuro.
Para quem tempo mais limitado é possível visitar a cidade num dia, para quem tem mais algum tempo e pretende descansar um pouco, 2 ou 3 dias será o tempo ideal.