Segunda maior cidade do país e cidade berço de Enver Hoxa, Gjirokastra ou Gjirokastër foi uma espécie de "sequência natural" a Berati. À semelhança desta, tem um centro histórico repleto de edifícios do período otomano e de ruas de paralelo. No entanto, estas não são tão estreitas e não apresentam um declive tão acentuado. Para além disto, as principais atracções são bastante próximas pelo que é fácil conhecer a cidade em pouco tempo. A única excepção, é o Kalaja ou castelo.
No coração da cidade encontra-se a Xhamia e Pazarit, ou mesquita do bazar, também conhecida simplesmente por mesquita de Gjirokastër. Construída no século XVIII, é a única do período otomano que sobreviveu ao período comunista, em que era utilizada como local de treino para trapezistas do circo. Nas suas imediações há hoje alguns cafés locais e a rua em direcção ao centro é onde se encontra a maior parte do comércio local do centro histórico.
Para além do museu etnográfico, Gjirokastra tem vários exemplares mas todos eles privados. Alguns encontram-se abertos a turistas, com guia incluído no preço de 200lek ou 2€ (uma vez mais a "tal" conversão). Nós visitamos a casa Skenduli e gostamos do que vimos, embora algumas partes estivessem a precisar de um urgente restauro. Uma outra opção é a casa Zekate ou mesmo a casa onde nasceu Enver Hoxa.
Regressando às ruas mais centrais, é possível optar por dois locais com vistas soberbas sobre a cidade. Um deles, o mais óbvio, é de facto o castelo. O outro é uma plataforma onde se localizava uma estátua em honra de Hoxa mas que foi entretanto removida dando lugar a um bar com vista sobre a parte "nova" da cidade.
Vista sobre a parte "nova" da cidade, com a dita plataforma na parte inferior |
Esplanada à noite |
Numa das principais ruas que lhe dá acesso, está o tranquilo restaurante Kuitjim, onde nos deliciamos com Qofta e Qifqi.
O castelo é diferente dos que já tínhamos visitados na Albânia. Sendo de construção - e expansão - recente, encontra-se melhor preservado na generalidade. Além disto, à entrada apresenta uma sucessão de baterias anti-aéreas e quem estiver disposto a pagar outro bilhete, pode ainda visitar o Museu Nacional de Armamento.
Logo após a entrada, encontra-se também o que restou de um avião espião americano abatido no período comunista. Durante este período, parte do castelo foi amplamente utilizada como prisão.
Um dos edifícios melhor preservados é a torre do relógio, que fica numa das zonas mais tranquilas e bonitas do castelo.
Não muito longe dali, encontra-se um palco onde tem lugar o festival de folclore de Gjirokastra próxima deste uma pequena sala onde se encontram alguns sarcófagos.
Numa outra parte, há ainda 2 túmulos de líderes Bektashi, mesmo antes de chegar à saída. E claro, em vários pontos do castelo há pontos de observação com as tais vistas:
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