Para chegarmos à pequena cidade de Hoi An voámos, pela Lao Airlines, de Vientiane para Da Nang. Da Nang é uma cidade costeira que foi invadida por grandes hotéis ao longo da sua costa e fica a sensivelmente 40 km de Hoi An.
As deslocações entre as duas cidades são fáceis de realizar existindo basicamente três formas de o fazer: táxi, autocarro/mini-bus e mota. Como chegamos já ao cair da noite combinamos um preço com um senhor do mini-bus que se encontrava no aeroporto, e lá fomos nós por 10/12euros, em direcção a Hoi An. Passado uns 45 minutos já estávamos no nosso hotel - O
Hoi An Chic.
O hotel fica situado um pouco fora do centro de Hoi An estando rodeado por arrozais. O hotel foi um pouco mais dispendioso que o normal, para o estilo de viagens que fazemos e até mesmo para os padrões asiáticos mas, para nós compensou porque estávamos em comunhão com a natureza e também estávamos em pré- lua de mel. O nosso quarto era enorme e fantástico, o staff muito amigável e com um pequeno almoço irrepreensível. Para além disso o hotel disponibilizava bicicletas gratuitas e "free-shuttle" para a cidade em antigos jipes americanos do tempo da guerra do Vietname.
Hoi An, a antiga cidade portuária revela-se um quadro, onde aparece pincelada por todas as tonalidades, com as suas lanternas, de amarelo torrado através das suas pequenas casinhas e de apontamentos de vermelho sangue nas entradas dos templos chineses. Todas essas cores abrilhantam de forma mágica o nosso imaginário.
O Thu Bon, o rio, que banha e divide a pequena cidade em duas margens é contrariado por uma ponte pequena que insiste em unir as duas partes. Nessa ponte há pequenos comerciantes, um deles uma criança que ajuda a mãe a vender pequenas lanternas de oferendas aos Deuses. Tudo mágico, tudo tão irreal e tudo tão belo. Desta feita, grande parte da viagem consiste simplesmente em parar para apreciar cada pormenor que nos rodeia. A astúcia e o esforço árduo dos asiáticos é inegável.
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Algumas das centenas de lanternas espelhadas pela cidade |
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Margem do rio Thu Bon |
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Mais um casamento |
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Oferendas |
Hoi An é um postal! A sério, é uma cidade extremamente bonita e fácil de ser vista. Dá gosto caminhar pelas suas ruas e apreciar os seus recantos. É certo que não é uma cidade muito grande mas o que tem é digno de capa de revista. A ponte Japonesa coberta - onde reside um pequeno templo no seu interior, os templos chineses, as suas pequenas casas coloniais transformadas em lojinhas nas sua grande maioria são alguns dos detalhes da cidade.
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Entrada da ponte japonesa coberta |
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O seu interior |
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Quang Trieu - Templo Cantonês |
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Interior do Quang Trien
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Uma das várias pontezinhas que liga a cidade |
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E a comida? Meu Deus, que loucura! A melhor de sempre... até hoje nenhuma outra ousou superá-la! É outro nível acreditem. Prova disso é que devo ter engordado 3kg em 3 dias que lá estive. E em grande parte culpa deste restaurante -
Morning Glory.
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Morning Glory |
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Bife de atum com salada de manga verde |
Um dos dias fomos à praia de Cua Dai que fica a um quilometro de recta do nosso hotel. Fomos de bicicleta lado a lado com as sempre muitas motas vietnamitas. A praia era enorme e cheia de vendedores. Mais um lugar a visitar sem dúvida.
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Pena foi o dia não estar ensolarado mas o calor era muito, acreditem. |
Para além disso podem sempre tirar meio dia para visitar os templos My Son, a 50km de Hoi An - de carro demora cerca de uma hora, hora e meia. São templos inicialmente hindus dedicados a Shiva mas depois usados pelos budistas e foram construídos entre os séculos IV e XIV pelo reino Champa, que mais tarde viria a ser anexado ao Vietname. Encontram-se dispersos em pequenos grupos pelo meio da selva e ostentam ainda marcas dos bombardeamentos americanos. Estão ainda "preservadas" várias crateras abertas pelos mesmos.
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Alguns dos templos |
Por fim deixo alguns dos rostos da cidade que nos marcaram e de alguns dos seus comerciantes. Próxima paragem será Hué, a antiga cidade imperial, que nos surpreendeu com um tufão!
Baci*
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