Ho Chi Minh, também conhecida como Saigão, foi renomeada em honra do líder do Vietname do Norte aquando da sua queda na Guerra do Vietname.
Chegamos de avião pela VietJet, companhia low cost do Vietname. Pagamos cercas de 35 euros pelos 2 voos, já com malas incluídas. Há a opção do comboio e do autocarro mas para tentar economizar algum tempo optamos por voar.
Saigão é a maior e mais desenvolvida cidade do Vietname. É também aquela onde vivem mais estrangeiros. No centro histórico encontramos principalmente arquitectura colonial francesa, salpicada por alguns arranhas-céus, mais concentrados no distrito financeiro. O trânsito é ainda mais caótico do que em Hanói, principalmente nas horas de ponta. Ao cair da noite parece quase impossível circular pela cidade. O vídeo abaixo retrata uma "espécie de rotunda" em hora de ponta:
Quase não há passadeiras e as que existem raramente são respeitadas, restando-nos entregar a nossa sorte ao buda e tentar ir atravessando sinalizando com a mão, muito lentamente mas evitando parar e nunca voltar para trás.
Quase não há passadeiras e as que existem raramente são respeitadas, restando-nos entregar a nossa sorte ao buda e tentar ir atravessando sinalizando com a mão, muito lentamente mas evitando parar e nunca voltar para trás.
Por ser próximo do nosso hotel, começamos por explorar o mercado Ben Thanh. É um dos maiores do sudeste asiático e ainda mantém uma aparência bastante típica. No entanto, grande parte das lojas já estão mais vocacionadas para o turista, sendo o assédio constante. Há de tudo um pouco, desde bugigangas a roupa, passando por comidas - e bancas de refeições, café, chá, joias, tecnologia, esculturas, etc ... enfim, de tudo um pouco mesmo. Perdemos algum tempo a fotografar o que nos chamou mais a atenção até que iniciamos o nosso "tour" pedonal pelo centro da cidade...
Ben Thanh Market |
Pouco depois, deparamo-nos com um mercado de rua, este sim, dedicado quase em exclusivo aos locais. Lá conseguimos com a ajuda de algumas fotos das aulas de culinária de Hoi An comprar farinha para Banh Xeo.
Saigão e Hanói em menor escala, são conhecidas pela sua "confusão" de cabos. Nós tivemos a sorte de assistir a uma "reparação".
Seguimos para o bairro francês, uma parte surpreendentemente calma da cidade e com uma aparência bastante europeia. Aqui encontramos a Ópera, a Catedral de Notre Dame e a Câmara Municipal, entre outras atracções.
Ópera |
Prosseguimos em direcção a um parque que leva ao Palácio da Reunificação, antigo parlamento do Vietname do Sul e cuja invasão marcou um ponto final na guerra. Terminamos o roteiro numa rotunda sem grande interesse além de um fontanário aparentemente desactivado.
Os 2 últimos trechos do percurso descrito são aqueles em que a propaganda é mais visível, provavelmente pela carga simbólica da cidade.
Sede dos Correios |
Palácio da Reunificação |
Já tínhamos sido "alertados" para o facto de a comida em Saigão não estar ao nível de outras cidades como Hoi An ou Hanói e foi precisamente a sensação com que ficamos. Há mais restaurantes ao estilo "ocidental" mas mesmo assim optamos pelos mais típicos, em especial aqueles com muitos locais. Comia-se mas não era a mesma coisa.
Regressamos à zona do hotel e demos um saltinho à rua mais turística, onde há bares e lojas a cada porta. Aproveitamos para jantar e tratar de levantar os bilhetes que já tínhamos reservado com a "The Sinh Tourist", para a nossa viagem pelo delta do mekong até Phnom Penh, no Camboja, no dia seguinte.
Como não tínhamos mais tempo na cidade não pudemos ir alguns museus dedicados à guerra e em especial os túneis de Cu Chi. Os útlimos ficam nos arredores da cidade e é possível visitar em meio dia ou num dia inteiro, dependendo do que pretenderem fazer. Podem simplesmente ver os túneis usados na guerra, podem eventualmente descer um ou outro - são muito apertados e baixos, feitos para Vietnamitas de metro e meio - ou mesmo disparar uma AK47 ou lançar umas granadas.
Muitos dos turistas visitam também o Delta do Mekong a partir de Saigão (e a maior parte com regresso a Saigão). Mais uma vez, há tours de um, dois ou mais dias, dependendo de quantas aldeias queremos visitar e de quão longe queremos ir. Há ainda a opção de fazer grande parte do caminho de autocarro ou tentar fazer o máximo por barco. Há uma imensidão de agências que oferecem estes tours e aqui aplica-se a regra geral do Vietname (e de grande parte da Ásia): geralmente o que pagas é proporcional ao que te vão proporcionar. Dois tours com aparentemente o mesmo percurso mas preços diferentes serão efectivamente diferentes: desde o barco (incluindo o número de passageiros) e refeições, ao número de atracções e tempo disponível para apreciar as mesmas.
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