14/05/15

Marina Bay



Este último post sobre Singapura é dedicado à nossa visita à Marina Bay e seus jardins, os mais recentes ex-líbris da cidade. Visitamos a zona por duas vezes, à noite para assistir ao espectáculo de luzes e depois jantar no topo do hotel Marina Bay Sands...




Theatres by the Bay
Antiga zona portuária de Singapura, foi reconstruída de forma a formar um enorme reservatório de água fresca, um bem cada vez mais escasso tendo em conta a reduzida área do país e elevada (e crescente) densidade populacional. Da zona do hotel tem-se uma boa vista da plataforma onde se assiste ao espetáculo de luzes mas do topo é bem melhor!

Vista sobre o distrito financeiro (a sudoeste)
Vista sobre o centro (a oeste)
Vista a norte, com as gruas parecendo "antenas" de um robot gigante
Vista de ponta a ponta do topo do hotel, ao fundo a zona mais amarela é já parte do novo porto da cidade


No dia seguinte, e porque a chuva incessante nos demoveu de ir a pulau Ubin - ilha piscatória onde persiste a Singapura de outros tempos - regressamos para visitar os Gardens by the Bay e o SuperTrees Grove


Os Gardens by the Bay têm duas cúpulas envidraçadas principais: a Flower Dome e a Cloud Forest.
A primeira é uma espécie de jardim botânico com plantas, árvores e cactos dos vários pontos do planeta e com clima mediterrâneo enquanto que a segunda aloja uma queda de água artificial com um clima mais húmido e vegetação mais típica e uma floresta. Em ambas irão encontrar artefactos de várias tribos da região, incluindo Timor Leste.






A maior parte da exposição é permanente, havendo uma pequena parte central que é temporária. À data, tinha havido um "concurso" de orquídeas pelo que eram estas que dominavam esta última área:









Apesar de os bilhetes ainda serem caros, vale a pena visitar. Há um transporte num carrinho pelo jardim até às cúpulas que, provavelmente por motivos de segurança, não circula quando está a chover (que é quando fazia mais falta). Apanhamos uma valente molha para lá chegar a partir do Marina Bay Sands.

Há apenas dois aspectos negativos a apontar na minha opinião. A informação do "audio-tour" é escassa, básica e por vezes errada, tal como alguma nos cartazes informativos (um exemplo disso era o mapa das oliveiras que nos obliterava da terra e nos assumia como "Spain"). O outro aspecto, este provavelmente mais difícil de controlar, era a dificuldade em manter tanto espécime junto no mesmo espaço e ambiente em bom estado, sendo notório que algumas plantas estavam claramente a definhar.

Seguimos então para a Cloud Forest, que "simula" o ambiente de uma floresta tropical:

Sim, às vezes também sou idiota!



Esta é uma enorme estrutura de betão transformada em queda de água rodeada por vegetação. É possível subir à mesma pelo seu interior e exterior, através de passadiços. No interior há lugar para alguns expositores.



No final, até tivemos sorte pois a chuva parou por uns minutos para podermos tirar umas fotos no SuperTrees Grove, dominado por estruturas artificiais em forma de árvore por onde crescem várias espécies de plantas. Estas servem ainda para aproveitar a água das chuvas para irrigação, o sol para acumular energia para a sua própria iluminação e ajudam na ventilação. À noite, iluminam-se para um outro espectáculo de luz, o Garden Rhapsody. É ainda possível subir aos passadiços que vêm nas fotos e passar entre elas. Como estava novamente a começar a chover e já estávamos há horas nos jardins, optamos por ir embora.





No regresso, aproveitamos para tirar uma última foto de perto ao Maria Bay Sands e fizemos o percurso pedonal recomendado no guia do Lonely Planet pelo antigo bairro colonial (que desse período já não tem muito). Não se pela chuva ou até mesmo pelo cansaço/jet lag, não achamos o percurso muito interessante. Tínhamos planos para ir ao zoo nessa tarde mas a chuva e jet lag venceram-nos: fomos até ao hotel com o intuito de tomar um banho quente e mudar de roupa mas acabamos por dormir até ao dia seguinte, dia da partida para Malaca na Malásia.

Bombeiros de Singapura
Parecem mesmo aquilo que estão a pensar mas levam queijo!
Assim, ficamos com uma boa ideia da cidade mas com vários motivos para regressar. Um dia quero conhecer a ilha de Ubin (pulau Ubin), se ainda for como é, o zoo (que dizem ter um fantástico safari nocturno) e eventualmente a ilha de Sentosa (uma ilha transformada numa espécie de parque temático). Vimos ainda, de fora, a mesquita do Sultão no dia da partida por ser a 200 ou 300 metros do local da partida do autocarro mas não tiramos fotos... fica a da wiki em jeito de despedida:

Sultan Mosque




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